24 janeiro 2011

Amor e devoção

Clipe novo dos Ordo Rosarius Equilibrio. É bem mais simples que o vídeo anterior (IMBECILE), mas gostei mais dele. O vídeo conta ainda com uma participação - apagada, sendo sincero - do Salvatori.

11 janeiro 2011

Projeto: mais blog

Primeira escrita de 2011. Pensei em vir aqui antes, mas como estou de viagem, não o fiz. Não que não tenha tido oportunidade, não tive vontade. Fico a pensar em uma forma de aumentar minha assiduidade com o Brasilis. Não que isso aqui tenha alguma importância ou significação maior, mas é uma forma de exercício, algo sem objetivo algum a não ser para mim mesmo. Por coincidência, enquanto pensava nisso, vi no blog da Michelle a ideia de um projeto 365, que consiste basicamente em escrever qualquer coisa, todos os dias do ano. É algo que parece ser bem legal e, excluindo meu pavor de imitar as outras pessoas (por mais que isso aconteça, querendo ou não), pensei em adotar algo para este espaço. Na verdade ainda estou a pensar, já que durante a viagem as coisas podem não render muito.

Para voltar à atividade normal, assisti aos dois primeiros filmes do ano: Defendor e Spun.

Defendor é um ótimo filme, com uma trama muito bem construída e dramática. Tenho o costume de me interessar por filmes pelos mínimos detalhes, seja por uma indicação rápida ou simplesmente por simpatizar com a capa. Sempre procuro ler o menos possível sobre o filme que vou assistir. Raramente me interesso em saber algo da trama antes de assistir, e foi assim que tive minhas melhores surpresas cinematográficas. Desta forma, pensei que Defendor fosse um filme do estilo "super-herói do mundo real", algo meio Watchmen. Doce engano, o filme é muito melhor que qualquer expectativa deste tipo.

Já o outro filme, Spun, decepcionou-me muito. Personagens sem carisma e nada convincentes, história praticamente morta, que anda, anda e não para em lugar algum. É um filme em que o sentimento de "não acontecer nada" chega a níveis angustiantes. Confesso que tive de parar de ver depois de uma hora, dormir, e só terminar na manhã seguinte, tamanho o tédio. Fora isso, ainda há o excesso de estética moderninha que, para mim, detona boa parte de qualquer filme. Pode parecer um pré-conceito, e já parei para pensar nisso, para chegar à conclusão de que é um conceito formado. Esses efeitos estilo "tremelique", "câmera nervosa", closes absurdos, aumento da velocidade da cena, etc. deixam-me constrangido a ponto de ter vergonha do que estou vendo. É tipo ver cena de sexo com sua avó na sala.