26 junho 2010

Às vezes tenho dó de certas pessoas. Não tenho de quem enfrenta dificuldades na vida, e mantém uma dignidade, uma força, como dito por Lobo Antunes aqui. Essas pessoas merecem respeito.

Na verdade tenho dó de quem não cresce, não se desenvolve por pura imposição pessoal de limites. Por fechar-se, por vontade própria, para qualquer mudança, qualquer transformação que signifique desengessar suas formas de pensar cultivadas desde uma adolescência infétil e intolerante.

Como disse antes, tenho tentado cultivar um pouco mais de tolerância em mim mesmo, mas não creio - na verdade, nem tento - que consiga deixar de ser intolerante com pessoas que cultivam uma pretensa "intolerância" juvenil.

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