22 agosto 2010

O primeiro de todos

Havia aquele rapaz que, por pertencer a um povo, não tinha contato com o outro. Naquela época acreditava que os povos diferentes significavam incoerências existenciais insuperáveis, barreiras intransponíveis. É o que era ensinado a todos, pelos mais velhos do povo, pelos "conhecedores". E ainda é assim, mas o rapaz, com a lucidez da insatisfação adquirida pelo tempo e pelo desgosto, percebeu que dois povos se separam pela linha da incompreensão mútua, e que dois povos são um só, do início ao fim.

E daquela noite em diante, nada mais estaria entre ele e o homem.

"A primeira e a última letra da Torá formam a palavra coração. Não há mais conhecimento que o Amor. Você pode. Atreva-se. Você é um domador, e cada letra é um leão".

. . .


Noites de domingo são sempre infelizes. Há, é claro, algo que faz com que elas sejam suportáveis, mas ainda não possuo isso. Tenho uns dois anos de espera até que os domingos se tornem dias como outros. Até lá, vejo e revejo filmes.

Um comentário:

  1. Espero que curta o livro. Foi um dos melhores que já li.
    Domingo é FAIL total. Estou completamente destruído mentalmente.

    A banda que você havia falado é a Cold World? Se sim, ela é legal! Na hora de baixar, cuidado para não baixar Coldword, que é um Ambient BM (foi procurando essa que me deparei com a de HC).

    Rolê de ontem foi o máximo, cara. O máximo.
    Abç!

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