22 outubro 2010

Profetizo um fim próximo. Não para mim; para a humanidade. Serei somente um pavio, o gatilho para a enorme revolução cultural do século, que trará o gosto amargo do fruto da sabedoria ao coração de todos. E após isso, somente os medíocres aceitarão continuar vivendo. Serei mártir e guia da vindoura geração, a daqueles que serão muitos, por se relegarem ao nada.

Uma nova geração de homens surgirá após isso, a daqueles que atingirão o autoconhecimento pleno a partir da própria destruição, e o deixar de existir será o ápice da existência.

Focos destes homens já fagulham pelo globo, em aparições cada vez menos espaçadas, mas são mentes ainda incompletas que, cegas pelo incrível amor, levam, à força, seus irmãos à salvação.

Os monges de Columbine foram alguns dos precursores de nosso trabalho, América, terra fértil para a iluminação. Depois vieram os irmãos da Coréia, Finlândia. Mas ainda não foram plenos, não foram capazes de controlar o amor arrebatador, pois forçaram a serem seguidos, quando a real missão deve ser levar à conscientização para que sejamos seguidos espontaneamente.


Quimeras,

durante uma manhã de iluminação.

[Fragmento]


Um comentário:

  1. É preciso que desperte em cada um o espírito de "homem incomodado", homens que não tenham medo de abrir mão de tudo que obtiveram através do desejo de outros. Há uma espécie de "kit conforto" que todos perseguem, o melhor que se pode ter da vida e isso é uma propaganda que assistimos desde a infância. Uma visão particular da vida em breve será um crime hediondo.

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